UM SAFARI NO KRUGER PARQUE, ÁFRICA DO SUL. O QUE ACHAMOS.



Fazer um safári na África sempre foi um grande sonho: conviver no meio de animais e conhecer as grandes savanas africanas excitavam nossas mentes desde o momento que embarcamos em São Paulo com destino a Joanesburgo. Voamos pela South African  numa viagem longa e cansativa, mas a vontade de chegar logo fez com que nem notassemos tanto.

Fizemos um pacote com a CVC , "Maravilhas da África do Sul" com 06 noites. Viajamos em setembro de 2012 quando imaginávamos que o frio seria menor.

Ficamos hospedados na região de Mpumalanga no hotel Greenway Woods Resort, 02 dias com meia  pensão. Um hotel muito agradável, localizado a 30km do Parque Kruger.

O nome Kruger é uma homenagem ao ex-presidente Paul Kruger que criou esse santuário ecológico mundial. O Kruger National Park é o maior parque nacional da África do Sul. Possui como limites ao norte o Rio Limpopo, ao sul o Rio Crocodile, reservas particulares e Moçambique ao leste. Estende-se por 352km e 60km de leste a oeste. Possui 150 espécies de mamíferos e 500 de aves. 


Saímos de nosso hotel logo cedinho com uma chuva que não parava de cair e um frio que não estava nos planos. Existem diversas entradas para o Kruger. Embora a região sul seja apenas 1/5 da área do parque, essa é a região que atrai mais visitantes. A entrada individual para o parque custa 192 rands o que equivale a R$ 50,00 porém, em nosso pacote estava  tudo incluso.

No Kruger você pode fazer seu safári em carro particular ou com guia, fizemos a segunda opção. Chegamos bem cedo, antes das 7h da manhã e o nosso carro com guia já estava a nossa espera. Uma caminhonete 4x4 com bancos na parte de trás e com proteção contra a chuva. Como éramos em 12, dividimos o grupo em dois carros. Entramos pelo portão Phabeni. Todos a postos, fomos em busca dos "Big Five".



Os cuidados com o safári são explicados para que não haja nenhum contratempo, e o básico é nao sair do carro. As estradas asfaltadas ficam com tráfego intenso entre os carros particulares e os com guia, mas quando você encontra vários carros juntos e em silêncio, a curiosodade aumenta porque com certeza algum animal foi localizado. Os carros  trafegam na velocidade de 15 km, justamente para que possamos apreciar as savanas e os animais, além de não correr o risco de atropelar algum pequeno animal..As estradas de terra batida são opções de tráfego. Não aconselho fazer esse atalho em carro particular, o melhor é ficar nas estradas asfaltadas.

Nas reservas particulares existem vários ecolodges de luxo com passeios excluivos e grupos pequenos, inclusive passeios noturnos. Para quem faz o safári em carro particular e que chega à fronteira com Moçambique, as estradas são precárias com vários buracos e ladeiras. Aconselho fazer com guias experientes.



Aos poucos os belos animais iam aparecendo e as expressões de admiração com tamanha beleza envolviam  a  todos .Os flashs não paravam em nenhum instante, mas o frio e as pequenas gotas de chuva que entravam pelas frestas da caminhonete começavam a incomodar. O frio estava demais. Com certeza, no verão seria mais agradável, mas nada que desanimasse nosso grupo.



No safári de dia inteiro foram programadas duas paradas onde poderíamos almocar e comprar algumas lembrancinhas nas lojinhas existentes no parque. O restaurante possui boa estrutura e a alimentação não é cara.




Os búfalos, imensos e com cara de poucos amigos, fizeram com que vários carros, incluindo o nosso, dessem marcha a ré e não seguissem caminho. As elegantes girafas surgiram do nada no meio da estrada fazendo a alegria de todos. São animais belos.





A frustração ficou por conta dos leões que não quizeram aparecer muito, ficando apenas a imagem de dois leões ao longe, provavelmente tramando contra alguma presa. No parque é assim mesmo: uns fogem, outros se escondem e outros apenas ficam à espreita. É o mundo animal.

Nosso safári durou exatas dez horas. Saímos felizes por poder contemplar essa maravilha da natureza e sugiro que, ao visitar a África do Sul, não deixe de fazer esse passeio. Um dia de safári está de bom tamanho.

Se você preferir hospedar-se dentro do parque, existem várias opcões de acomodação, desde camping a casas (www.sanparks.org/parks/kruger). Se você optar chegar no Kruger de avião, existem vôos para o Aeroporto Internacional de Mpumalanga bem próximo ao parque.

Nosso amigo Jarbas Cambraia Filho ficou hospedado dentro do parque e gostou bastante.Ele ficou hospedado no Lodge Kapama Buffalo (www.kapamalodge.co.za) e mandou essas fotos abaixo para nosso blog.. Os safaris eram realizados pela manhã e a tarde com duração de três horas e com direito a uma pequena parada para degustação de vinhos ou provar a deliciosa cerveja africana. As tendas são muito confortaveis e a mata nativa ao redor é fascinante porque, vez por outra, um animal passa bem perto de sua janela.








O Kruger é muito bonito.Valeu.

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