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Escrito por Tânia Barros


Luxor, que significa palácio com cem portas, foi em 1550 a.C, a capital do Egito durante o Novo Império. Também foi denominada pelos gregos de Tebas, em conformidade com a cidade grega de Tebas. Dividida pelo rio Nilo entre cidade dos vivos e cidade dos mortos, é a Disneylândia dos apaixonados por história.
E é nela que vivi uma das mais fantásticas experiência de vida.
Era muito cedo, antes das 4 da manhã quando tudo começou. O entusiasmo no rosto de meus companheiros de viagem, o brilho no olhar, anunciava que algo grande e de muita emoção nos aguardava. Devo lembrar que tudo no Egito foi grande e emocionante.
Partimos em um barco e fizemos a travessia para a margem oeste do Rio Nilo, onde a aventura iria começar. Embarcamos em um van que nos levou ao local exato onde os balões estavam sendo preparados





Um dos lugares mais fantásticos da terra é Gizé, na periferia do Cairo. Gizé ou al-jizzah, significa "o vale"ou "o platô". Lá, encontram-se as Pirâmides e a Esfinge, a guardiã do platô. Uma das sete maravilhas do mundo. Há pelo menos cinco mil anos, Gizé era uma área de sepultamento real para a cidade de Mênfis, antiga capital do Egito. Os membros da realeza eram enterrados também ali, em pequenas pirâmides, em túmulos de pedra chamados mastaba. Esses incríveis monumentos foram erguidos durante a quarta dinastia do Império Antigo (2686-2181 a.C).
As três pirâmides são as de Quéops (maior e mais antiga), Quéfren (filho de Queops, um pouco menor) e Miquerinos (a menor).
É inevitável a emoção do lugar, que é simplesmente um espetáculo para os amantes da história. Nossa primeira parada foi na pirâmide de Queops (2589-2566 a.C). Incrível imaginar como as pessoas conseguiram erguer e montar uma estrutura tão complexa. As pedras são de tamanho monumental e pesam algumas toneladas. Vale subir um pouco com cuidado e tirar umas fotos. Escalar é proibido, desde1980.

Em novembro de 2007, visitamos o fascinante e misterioso Egito. Sua história milenar e seus monumentos são apaixonantes, tanto, que é considerado um destino mega exótico. Um dos locais mais incríveis para visitação nesse país é o Vale do Reis. Localizado na cidade de Tebas (sua antiga denominação), atual Luxor, na margem oeste do Rio Nilo, é um programa que exige organização prévia, pois está a mais de 600 km da cidade do Cairo.
Neste Vale foram encontradas as tumbas de reis, faraós e importantes personalidades do Império Novo Egípcio, que corresponde aos séculos XVI a XI a.C. Ainda nos tempos atuais, exerce um incrível fascínio entre arqueólogos e estudiosos da história da humanidade e, em especial, dos egípcios. Em 1979, foi considerado Patrimônio Mundial da Unesco. O Vale era um local distante e rodeado por grandes montanhas de pedra calcária, boa para escavação, ou seja, um bom local para que os reis construíssem seus túmulos nas profundezas das montanhas e, juntos aos seus pertences, não serem molestados. Na verdade, foi um ledo engano, pois seus túmulos foram descobertos e saqueados, exceto os de Yuya e Tuya (bisavós de Tutancâmon) e a mais famosa, a do próprio Tutancâmon.






O Papiro (em latim, papyros) é  uma planta cujo nome científico é Cyperus papyrus. É o precursor do papel. Muito usado no Egito antigo, civilizações do Oriente Médio e Greco-Romanas. É obtido da parte interna branca e esponjosa do caule da planta, sempre em finas lâminas. Depois de cortadas e secas, são deixadas por seis dias em uma mistura de azeite e água, com a finalidade de separar o açúcar (2500 anos a.C). Depois de prontas, eram colocadas em varetas de madeira ou marfim, em rolos, e estavam prontas para o  uso. O papiro mais antigo foi encontrado em Saqqara (2920 A 2770 a.C) e não havia nada escrito. O papiro mais largo mede 49,5 cm de largura e é um livro dos mortos, conhecido por papiro Greenfield. O papiro de Harris é o mais extenso, com 41 metros de comprimento.


A CIDADE DOS FARAÓS

Viajamos ao Egito em novembro de 2007, aproveitando uma folga do curso médico em Milão. O Egito é um sonho para qualquer colecionador de selos ou que goste dos mistérios dos faraós e de suas pirâmides. Neste caso, me incluo em todos.
Ainda no Brasil, reservamos nosso passeio pela Pacha Tours , que incluia a cidade do Cairo, um cruzeiro pelo Nilo de três noites e diversos opcionais, incluindo Abu Simbel (imperdível).
Viajei com meu primo Robson, outro apaixonado pela cultura egípcia. Voamos de Milão ao Cairo pela Alitalia, vôo tranqüilo, cheio de turistas.
Chegamos ao Cairo e nosso guia (recepcionista) já nos aguardava. O visto de entrada (15 dólares) é feito no próprio aeroporto, providenciado pelo  guia, isento de quaisquer burocracia. Trocar moedas por Libras Egípcias é  bastante útil. Uma libra equivale a dezesseis centavos de dólar.
                                            


Viajei ao Egito em novembro de 2007 para realizar um sonho de criança. Sempre colecionei selos e sonhava em conhecer esse local mágico, cheio de mistérios e histórias milenares. Fiz um pacote ainda no Brasil pela Pacha Tours (http://www.pachatours.com.br/)  que incluia conhecer o Cairo com Cruzeiro no Nilo. Visitar Abu Simbel foi um opcional imperdível. A empresa foi muito prestativa desde o início, dando total assistência em todos os momentos. Voamos de Assuão a 320 km de distância pela Egyptair (http://www.egyptair.com/) e fizemos um bate volta que valeu a pena.


Aeroporto de Abu Simbel
Após um pequeno transfer, chegamos à construção mais bonita do maior e mais caprichoso faraó da história egípcia: Ramsés II, o Grande. Construído no século XIII a.c, a mando de Ramsés, o templo de Abu Simbel na verdade não está em seu lugar de origem, pois temendo as inundações do Nilo, ele foi transportado para um lugar próximo e mais seguro, 90m acima. Localizado entre os desertos nubianos, o templo foi esculpido em pedra única de arenito, numa frente de 38m x 65m de profundidade. É considerado Patrimônio Mundial pela Unesco.Pagamos uma Taxa de 200 P.T para entrar no parque.


Templo de Abu Simbel
A fachada do templo consiste em quatro estátuas colossais do faraó sentado no trono, com 20m de altura. As colunas de sustentação da fachada possuem 31m. A segunda estátua foi destruída por um terremoto em 25 a.c.. Entrando na montanha, chega-se ao santuário, onde está sentado a tríade (Harmakhis, Amon-Ra e Ptah). No corredor, encontram-se oito pilastras osiríacas.
Neste local acontece o milagre do sol. Duas vezes por ano, em 21 de março e 21 de setembro, às 5:58h da manhã, um raio de sol penetra pelos 65m  que separam a entrada do sacrário, e enche de luz o ombro esquerdo de Amon-Rá, e minutos depois concentra-se em Harmakis. Ptah nunca foi iluminado, sendo conhecido como o deus da obscuridade. Como em todo Egito, tudo aqui tem um sentido, uma história.



Templo grande de Abu Simbel


Paissagem do deserto


O pequeno templo, o de Harthorm, dedicado a Nefertiti, sua esposa preferida (tinha mais de cem). Localizado a 150m ao norte, era pequeno comparado ao de Ramsés. Possui 6 estátuas de 100m cada e com a perna esquerda sempre na frente da direita em posição de marcha. As estátuas são 2 de Nefertiti e 4 de Ramsés.
Pequeno Templo dedicado a Nefertiti

O Egito é historia pura. Abu Simbel é passagem obrigatória .