JORDÂNIA DE CARRO,NOSSO ROTEIRO



  Em nossa viagem de três dias à Jordânia, em julho de 2013, resolvemos alugar um carro para um maior conforto e flexibilidade. Dividimos a viagem em duas partes, tendo como referência a cidade de Wadi Musa, onde está Petra.

  Ao chegarmos  ao Aeroporto Internacional de Amman,  fomos direto ao balcão da Europcar. Reservamos previamente pela internet, ao preço de 132 dólares por três diárias. Apresentamos o passaporte, carteira internacional e um cartão de crédito. O GPS é a parte e custou o equivalente a 30 JD por três dias. Por sinal, um aparelho pequeno  e de difícil manuseio, muito ruim.

 Recebemos o tanque com um quarto de gasolina e a devolução poderia ser da mesma forma. O carro era um Hyundai I20, automático.
Abasteci por 0,78 centavos JD, o preço do litro da gasolina. Gastei 25 JD quando sai do aeroporto. Em tempo, um dólar equivalia a 0,67centavos JD na oportunidade.
Google Maps

PRIMEIRO TRECHO – AMMAN para PETRA (251 km) percorridos pela auto pista do deserto. Estrada  duplicada, alguns buracos, boa sinalização com placas, muitos caminhões e postos de combustível a intervalos razoáveis. Paisagens feias, com casas destruidas, muitas sem finalização da obra no primeiro andar, carros quebrados ao longo da pista, muita sujeira no acostamento e rigoroso controle militar. Não existe pedágio.

Depois dos 100 km na entrada para Wadi Musa, a transformação é espantosa. Estrada de mão dupla, bem sinalizada, algumas áreas verdes de irrigação, mas o predomínio é mesmo do grande deserto da Jordânia. Seguindo as placas, facilmente se chega a Petra.
Reservamos nosso hotel pelo booking. O Petra Moon localizado bem próximo da entrada do santuário de Petra. Pagamos por duas noites o valor de 130 JD ou  392 reais. Praticamente não se usa o carro na cidade, até porque a atração principal estava a 50m de distância, todavia,  muita caminhada depois, até o santuário.

SEGUNDO TRECHO – WADI MUSA-MAR MORTO-AMMAN (269 km)

Esse é um trecho de muita adrenalina, muito perigoso mesmo. De Petra à Shawbak  são aproximadamente 30 km, cruzando as montanhas. Uma estrada inicialmente transitável,  que aos poucos torna-se perigosa. São as grandes montanhas. Desfiladeiros profundos, terreno de areia e pedras, praticamente não existia asfalto em alguns trechos, os freios foram bastante solicitados, deixando o cheiro forte de queimado. Acostamento não existe e por muitas vezes descemos as encostas próximo as pedras, na contra mão, se é que existe este termo nas montanhas. Posto de combustível ou fiscalização são nulos. Em determinados trechos, tivemos dúvida se aquilo era uma estrada mesmo, fomos guiados pelo  GPS (ainda bem).



 Não vimos outros carros ou, para não dizer que não vimos, passou por nós, em sentido contrário, um carro que, tenho certeza, era de turista, pela presença da logomarca da locadora no vidro. Estavam fazendo o sentido inverso, subindo e tive receio por eles. Passamos coladinhos, o espaço era muito pequeno. Quando vimos do alto, a estrada serpenteando as encostas de pedra e o deserto lá embaixo, respiramos um pouco aliviados. Mas até chegar lá, a adrenalina estava solta.
 Quando chegamos no acesso a Karak e Amman, a estrada melhorou bastante e aí ficamos aliviados de vez.  É um trecho em que não existe margens para erro. Sua viagem pode acabar ai mesmo.



Para compensar, o trecho de Karak ao Mar Morto é de uma beleza impressionante. É a estrada do Mar Morto. O azul claro, com suas bordas esbranquiçadas pelo sal, faziam um contraste muito bonito. Paramos algumas vezes para tirar fotos, mas e os postos de combustível? Nada.  Aqui é sempre bom andar de tanque cheio. Próximo aos grandes Resorts que ocupam as margens do Mar Morto, conseguimos abastecer o carro (10 JD). Devido ao curto tempo, não fomos conhecer as areias e nem fazer mergulho.





Nosso objetivo era conhecer o local onde  Jesus Cristo foi batizado . A estrada é a mesma  para Amman. Ficamos pelo menos uma hora e trinta  minutos neste bonito passeio (outro post). Seguimos depois direto ao  aeroporto de Amman, devolvendo o carro com os mesmos ¼ de gasolina, apenas coincidência.
Pelo que passamos no trecho das montanhas, não aconselho esse trajeto de volta. De Amman pode-se conhecer o Mar Morto, que é um curto trecho, a cidade do Batismo, Monte Nebo, Madaba e seguir para Petra pela estrada do deserto sem maiores dificuldades.
Se tivesse mais tempo, exploraria mais um pouco a região de Mandaba e arredores. Mas ficamos felizes com o roteiro.






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