AS LEMBRANÇAS DE VIAGEM,O PAPIRO EGÍPCIO.





O Papiro (em latim, papyros) é  uma planta cujo nome científico é Cyperus papyrus. É o precursor do papel. Muito usado no Egito antigo, civilizações do Oriente Médio e Greco-Romanas. É obtido da parte interna branca e esponjosa do caule da planta, sempre em finas lâminas. Depois de cortadas e secas, são deixadas por seis dias em uma mistura de azeite e água, com a finalidade de separar o açúcar (2500 anos a.C). Depois de prontas, eram colocadas em varetas de madeira ou marfim, em rolos, e estavam prontas para o  uso. O papiro mais antigo foi encontrado em Saqqara (2920 A 2770 a.C) e não havia nada escrito. O papiro mais largo mede 49,5 cm de largura e é um livro dos mortos, conhecido por papiro Greenfield. O papiro de Harris é o mais extenso, com 41 metros de comprimento.
Outra utilização dos papiros era a destinada para a construção de cestas, redes e pequenas embarcações. Era produto de exportação do Egito Antigo.
A pintura nos papiros, no Egito antigo, seguiam algumas regras. A primeira delas seria a da Lei da frontatilidade, onde o ser humano não deveria ser pintado com a cabeça e membros virados para a frente, mas os olhos e o tronco poderiam. E teriam que obedecer a uma hierarquia, que quanto mais  importante fosse esta última, mais  pintado seria e o povo deveria ser retratado como se estivesse reverenciando ou adorando o Faraó.




Na cidade do Cairo, encontramos várias lojas que vendiam papiros, porém, de qualidade duvidosa. Comprei em uma grande loja em Giza, depois de muito pleitear um preço aceitável e de muito investigar sobre a qualidade da pintura. Lembrança inesquecível do Egito. Coloquei em moldura com vidro e, até o presente momento, encontra-se em perfeito estado.

Fonte - Wikipédia.

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