ASSOCIAÇÃO PEIXE-BOI EM PORTO DE PEDRAS, ALAGOAS.



Um do programas mais descolados na pequenina Porto de Pedras, em Alagoas, é conhecer a Associação Peixe-Boi. Localizada na rua principal da cidade, a pequenina casa chama a atenção também pelo movimento. É bem organizada, dotada de uma área com recepção, uma sala de reuniões, outro espaço com máquinas para confecção das camisas da associação e uma lojinha para vendas da produção. Empresas importantes e celebridades contribuíram para construção, reforma e aquisição de aparelhos para a associação. Essa ajuda nunca foi esquecida e até hoje o fato é comentado.





O projeto da associação é baseado na monitorização do peixe-boi (Trichechus manatus) em seu habitat e orientação para situações de risco, como encalhe de animais por exemplo. O trabalho está nos municípios de Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres, em uma área conhecida como APACC (Área de Proteção Ambiental dos Corais) e mantida pelo governo federal.
O passeio pelo Rio Tatuamunha faz parte da segunda parte da visita. Os ingressos são adquiridos na própria recepção (R$ 50,00 por pessoa). Em carro próprio, seguimos para o local do embarque, a cinco minutos da Associação, em área de mangue, que dá acesso ao rio. São vários monitores, organizados e com escala para conduzir o barco e orientar o turista. O barco é de pequeno porte, propositalmente direcionado a remo, uma vez que o uso de motor é vetado. Estava chovendo bastante, o que deixou o passeio ainda mais interessante. A vegetação característica no Rio Tatuamunha, além de tornar o lugar incrível, alimenta as espécies, incluindo o peixe-boi.




Em menos de vinte minutos estávamos na área de proteção do peixe-boi. Grande e bem conservada, inclui a presença de biólogos, entre outros profissionais, sempre muito atentos. Conhecemos a história do peixe-boi na região, como a do Aldo, um peixe-boi muito querido e que nunca deixou a região, fazendo história com os moradores locais. Na oportunidade, fomos apresentados a uma fêmea (Ives), que circulava próxima ao cercado. Aproximou-se do barco e colocou sua nadadeira na borda da embarcação.


Demoramos pouco porque o tempo da visita é limitado para não estressar o animal. Impossível não se sensibilizar com o trabalho da associação e dos cuidadores e admirar ainda mais a fauna e flora locais.
Não deixe de adquirir as lembrancinhas da Associação. Trouxemos chaveiros e imã do peixe-boi. É uma maneira de contribuir e, assim, manter o projeto. É um passeio observacional e indicamos.

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