VISITANDO O VALE DOS REIS E A TUMBA DE TUTANCÂMON, EGITO.


Em novembro de 2007, visitamos o fascinante e misterioso Egito. Sua história milenar e seus monumentos são apaixonantes, tanto, que é considerado um destino mega exótico. Um dos locais mais incríveis para visitação nesse país é o Vale do Reis. Localizado na cidade de Tebas (sua antiga denominação), atual Luxor, na margem oeste do Rio Nilo, é um programa que exige organização prévia, pois está a mais de 600 km da cidade do Cairo.
Neste Vale foram encontradas as tumbas de reis, faraós e importantes personalidades do Império Novo Egípcio, que corresponde aos séculos XVI a XI a.C. Ainda nos tempos atuais, exerce um incrível fascínio entre arqueólogos e estudiosos da história da humanidade e, em especial, dos egípcios. Em 1979, foi considerado Patrimônio Mundial da Unesco. O Vale era um local distante e rodeado por grandes montanhas de pedra calcária, boa para escavação, ou seja, um bom local para que os reis construíssem seus túmulos nas profundezas das montanhas e, juntos aos seus pertences, não serem molestados. Na verdade, foi um ledo engano, pois seus túmulos foram descobertos e saqueados, exceto os de Yuya e Tuya (bisavós de Tutancâmon) e a mais famosa, a do próprio Tutancâmon.






O Vale é imenso. É necessário uma longa caminhada para conhecê-lo. Terreno arenoso, com altas montanhas. O ticket de acesso (70 LE), permite a entrada nas três tumbas, mas, quem desejar visitar as tumbas de Tutancâmon e Ramsés VI, será necessário um up-grade (80 LE). Obviamente, são as melhores. Um guia é recomendável.
No Vale dos Reis foram encontrados 63 túmulos, catalogados na ordem de suas descobertas. A localização de cada tumba variava muito. Muitas situadas em regiões mais altas, para evitar roubos, outras na parte baixa. A de Ramsés VI era a KV 9 (King`s Valley 9) e a de Tutancâmon, KV 62. Depois de exaustivas escavações e quando o vale foi dado como completamente explorado, eis que, em 1922, Howard Carter fez a maior descoberta de todas, o túmulo do jovem rei Tutancâmon, que reinou dos 9 aos 18 anos no anos, de 1327 a 1336 a.C. Seu túmulo estava intacto, uma riqueza incalculável. Foram encontrados 5 mil artefatos, além da múmia e do sarcófago. Esse tesouro está guardado no belo museu do Cairo, que tive a oportunidade de visitar e indico . Além  do trono de ouro, leques dourados, pedras preciosas, entre outros. Algo que desperta a atenção é a máscara de ouro, em tamanho original.



Com toda essa história. segui rapidinho para a tumba famosa. O espaço é vigiado e, portanto,  bem guardado. Desce uma pequena escada e toma-se o lado direito. Uma corda limita seu acesso ao sarcófago. A tumba é bem simples, de onde é visualizado o sarcófago que guarda o corpo do rei-menino. A visita é curta, mas emblemática. Não é permitido fotografar.
 Muito se fala da "maldição dos faraós" e relata-se mortes misteriosas dos que entraram e manusearam a tumba do Rei Tut, incluindo nelas o financiador da expedição, Lorde Carnavon. Ninguém ousou mexer na múmia do jovem rei.



Quem leva: Reservamos nosso passeio pelo Egito com a Pacha Tours. Excepcional!



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