POVOADO PALATÉIA E A FAZENDA DAS OSTRAS, NA BARRA DE SÃO MIGUEL / AL.



Saímos  de casa em um sábado ensolarado e dispostos a fazer algo diferente. Resolvemos conhecer a Vila Palatéia e sua criação de ostras. Seguimos no sentido Litoral Sul, via Barra de São Miguel e, então, continuamos até a famosa Praia do Gunga. Um pouco antes da ponte da Lagoa do Roteiro, tomamos a direção a direita, em uma estreita estrada de barro (5 km) até o destino final, a Vila Palatéia. Assim, perfazemos um total de uma hora e dez minutos, saindo de Maceió. O local é muito simples, com muitas casas de taipas, mangue e Mata Atlântica, além de moradores alegres e solícitos. O local é área de reserva ambiental e possui a maior fazenda de criação de ostras da região. Procuramos informações, no local, de como realizar o passeio até a "Fazenda das Ostras". Nos recomendaram falar com  Maria, a atual responsável pela Associação Paraíso das Ostras e que nos levou ao passeio. São disponíveis 20 canoeiros. O visitante pode dispor, além do passeio, a degustação dos crustáceos (são seis ostras por pessoa, ao custo de R$60,00, o pacote).  
Após acomodação na canoa e devidamente paramentados com coletes salva-vidas ( é conveniente levar também repelente e protetor solar),  iniciamos  nosso passeio no mangue, em direção a Lagoa do Roteiro. A maré baixa, colaborava para tanto, uma vez que a fazenda fica submersa a depender do nível da mesma.




A fauna e a flora são riquíssimas. Acompanhamos os pequenos caranguejos no meio do mangue e ouvíamos atentamente a história do local e de seu rico ecossistema. Aqui também encontramos exemplares do peixe-boi,  mas, ao contrário,  eles só aparecem com a elevação da maré.


Após aproximadamente quinze minutos de navegação, chegamos a imensa Lagoa do Roteiro. Ali a paisagem consegue ser ainda mais bela. São garças, com seus vôos rasantes na lagoa, que junto aos canoeiros, catadores de ostras e a Fazenda das Ostras, completam o ambiente, tornando-o singular.






As ostras são retiradas do mangue e colocadas  nas "mesas", durante seis meses, onde chegam a cerca de seis centímetros e, consequentemente, aptas para a venda. Cada mesa tem capacidade para 1200 sementes. Passeamos bem devagar por entre elas e recebemos explicações, na oportunidade, sobre o cultivo. Não degustamos as ostras no local. O passeio dura três horas aproximadamente. Nossa guia entrou no mangue e nos mostrou a coleta do sururu de capote. Muita riqueza da natureza.




No retorno, com a maré ainda mais baixa, pudemos contemplar uma fonte de água natural. Boa para consumo. Um espetáculo da natureza.
Fomos conhecer o único restaurante do local, o Ostras do Paraíso. Com seu chão de casquinhas de ostras e mesas bem coloridas, o que lhe confere um charme todo especial, degustamos a culinária local. O cardápio vem em uma telha. Pedimos camarão e fomos degustar as ostras, que são servidas cruas, com limão ou assadas, acompanhas de molho de tomate e ervas. Ambas perfeitas.
Aqui tem também um delicioso sururu e o massunim. Muito bom.













enquanto esperávamos servir os pratos, ouvíamos atentamente a proprietária, em uma aula sobre o cultivo do mel e própolis, principalmente a vermelha, praticamente exclusivo da região e de seu grande poder medicinal. A farinha de ostra também é preparada e comercializada no local e é famosa por suas propriedades afrodisíacas.
Gostamos bastante do passeio. É um passeio exclusivo e que aconselhamos. Contato Maria- (82-996878282.)
Se a opção for contratar uma empresa para levá-los, a Aventura Eco Brasil (82-988076968) disponibiliza o mesmo. Aproveitem!!!



Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário