O QUE FAZER EM REYKJAVIK, ISLÂNDIA. ROTEIRO DE TRÊS DIAS.



Islândia esse seria nosso próximo destino, pensei, a época. De tão diferente, fiquei bem curioso. Não encontrei Guias para estudar sobre o destino, apenas matérias, via internet. Mas considerando que adorei Ushuaia e Anchorage, ambos equivalentes, com certeza iria gostar da Islândia. Não é o destino de primeira linha na Europa, mas se a opção for essa, imagina-se que deva conhecer bem a Europa, porque monumentos, museus espetaculares e lindas avenidas com certeza não irão encontrar ali, mas se a opção for aventura e natureza, acerta-se em cheio ao escolhê-lo. O lugar é esse!


Como chegar

Existem duas formas de chegar em Reykjavik. Uma seria através das grandes capitais da Europa ou, ainda, pelos Estados Unidos. Não existem vôos diretos do Brasil. Como tínhamos um trecho por New York, optamos por esse percurso, embora um pouco mais caro. Voamos com a Icelandair, a empresa nacional da Islândia. Clica aqui para conhecer mais. O Aeroporto de Keflavik é o maior da ilha e fica a 50 km da capital.






Brasileiros que permanecem menos que noventa dias na ilha não precisam de visto. Não existe exigência em relação ao cartão de vacinas.
A moeda é o Knona (ISK ou Kr). Trocamos no próprio aeroporto. Dólar( 1/104,8 Kr), Euro (1/122,1Kr). Os Cartões de crédito internacionais são amplamente aceitos no país.
O transfer para a cidade poderá ser realizado de ônibus ou táxi. A empresa Flybus faz o transfer em 45 minutos ( 13 euros) e de táxi, bem mais caro (95 euros).

Onde ficar

Optamos pelo Grand Hotel Reykjavik. Um hotel de luxo com bons quartos, bem localizado e com um bom restaurante no próprio hotel. Reservamos pelo Booking. Diariamente recebíamos informações sobre o tempo na cidade e se era viável realizar o grande passeio, a Aurora Boreal.



Quando ir

O verão vai de junho a agosto, onde os dias são mais longos e se pode aproveitar mais. Pode ser observado o sol da meia noite, porém para quem deseja conhecer a Aurora Boreal, a melhor época é o inverno (outubro a março). Mês mais quente é julho (14 graus) e o mais frio, fevereiro (temperaturas abaixo de zero).

Onde Passear

Reykjavik  é uma cidade pequena, mas não suficiente para conhecer muitas atrações a pé. Mas, um bom começo, seria conhecer o pequeno centro da cidade, próximo ao porto. Fomos de táxi. Além do que, andar ao longo do calçadão, no frio que a cidade faz, não é uma boa opção. A rua mais animada é a Laugavegur. O comércio local é pequeno, com algumas lojinhas, restaurantes, cafés. A caminhada é muito agradável. As casas são pequenas, muito coloridas e com muita arte gráfica nas ruas. Aqui se encontram casacos e agasalhos em promoção, mas cuidado, Reykjavik não é uma cidade barata.







Aqui as pequenas lanchonetes são atracões, afinal, o melhor cachorro quente do mundo está ali. Tudo é bem simples e delicioso mesmo. Salsicha, cebolinha e ketchup. Não se vem a Islândia sem prová-lo.😋
Caminhem em direção a igreja luterana Hallgrimur, é diferente de todas que já havia visto. Foi construída em forma de lavas de vulcão. Aproveite para tirar muitas fotos externas e conhecer seu interior, não deixando de subir ao topo, onde se tem uma vista muito boa da cidade. Conheçam como foi nossa visita aqui.



A região do antigo porto possui um mercado local, onde se pode fazer pequenas compras, com uma boa vista da cidade, onde se destaca a igreja Hallgrimur.
A linda Harpa Reykjavik Concert Hall é uma das grandes atrações na cidade. Vale ficar um pouco aqui e contemplar sua arquitetura. Os grandes eventos culturais da cidade são realizados aqui. A uma curta distância, tem o Museu de Fotografia e o Museu de Arte. A escultura Solfar SunVoyager é a mais famosa da cidade e retrata um barco viking. Fica na orla da cidade, com vista para o Monte Esja.



A Holdi House é emblemática, porque sediou a Conferência de Reykjavik (1986), onde no tempo da guerra fria, os presidentes Reagan e Gorbachev iniciavam as conversas para o fim da guerra. É uma visita bem curiosa.


Um passeio pelos arredores da cidade é bem legal. São campos, casinhas brancas e belas igrejas.


Um pouco fora da cidade está Perlan. O edifício mais notável da cidade. Localizado na Colina Oskyulid era a casa de caldeira da cidade. Em 1988 foi construída uma gigantesca abóboda de vidro, onde se encontram espaço para exposições, um restaurante rotatório (Pearl Restaurant) e uma plataforma de observação de 360 graus.
Contratamos a empresa Gray Line para fazer o city tour pela cidade, além dos passeios nos arredores da cidade. É uma grande empresa com ônibus confortáveis, bons guias e com muitas opções de passeio. Tem um escritório bem concorrido na cidade e seus passeios podem ser reservados lá mesmo. Além do city tour, reservem o Golden Cicle, o passeio pelo sul da ilha (South Coast, Waterfalls) e o Blue Lagoon, esse último, considerem realizá-lo no dia em que for de volta ao aeroporto, pois fica bem perto e a estrutura de apoio é excelente. Aconselho bastante.

Onde comer


Conhecemos o Meze Restaurante, no centro da cidade. Bem tranqüilo e boa comida.
Para os famosos, cachorro quente (Pylsur) conhecam o Baejarin Beztu (esquina da rua Tryggvagata com rua Posthusstraeti). Qual o segredo? Não levam molho, não possuem batata palha e principalmente, sua salcicha é feita com carne de cordeiro, que só se alimenta com capim orgânico.  É um produto nacional. Em  postos de conveniência e pequenas lanchonetes nas estradas encontramos os famosos "Pylsurs".
O restaurante do Grand Hotel Reykjavik é bem requintado, com buffet e serviço a La Carte. Uma boa opção é o menu de frutos do mar.


Restaurante Meze


Grand Hotel Reykjavik



O que achamos



Reykjavik agrada, principalmente como ponto de partida para as atrações fora da cidade, como vulcões, geleiras e cachoeiras. É um passeio para quem admira a natureza. Reserve pelo menos quatro dias na ilha. Com mais tempo, considere alugar um carro e percorrer toda a ilha.













Comente com o Facebook: